Liderança Progressiva

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Liderança Progressiva

O autoconhecimento é o ponto de partida para uma Liderança Progressiva, pois só nos conhecendo a nós próprios com todas as nossas limitações e capacidades, podemos procurar desenvolver as competências que necessitamos para nos projetarmos para o exterior de forma positiva.

Quando atiramos um objeto para a água surgem ondas circulares que se afastam do centro do impacto para o exterior. Se considerarmos que o local onde o objeto cai na água somos nós e as ondas circulares os nossos círculos de relacionamento e influência, num contexto de liderança, temos de nos perguntar: 

 

  • Até onde eu quero ir? 
  • Que objetivos quero e posso atingir? 
  • Quais as minhas capacidades? 
  • O que os outros esperam de mim? 
  • Onde posso fazer a diferença?


A base da liderança progressiva

 

O autoconhecimento é o ponto de partida para uma Liderança Progressiva, pois só nos conhecendo a nós próprios com todas as nossas limitações e capacidades, podemos procurar desenvolver as competências que necessitamos para nos projetarmos para o exterior de forma positiva. Podemos controlar a nossas emoções que sabemos mais prejudiciais para nós no meio em que estamos inseridos, podemos criar sentido para uma automotivação que nos leve a atingir os nossos objetivos, podemos desenvolver uma autoconfiança para os desafios diários. Numa palavra: Autoliderança ou Liderar o “EU”.

A partir desta base temos de entender o meio e os agentes que nele se movimentam nos círculos mais próximos. Para progredir é necessário saber escutar e observar, procurar entender as motivações, expectativas e objetivos de quem está mais próximo, seja família, amigos, colegas, colaboradores. No fundo, conhecer quem faz parte da nossa equipa, do nosso grupo social, da nossa organização etc., e nos pode ajudar a atingir os objetivos. Conhecer, cooperar, ajudar, apoiar e influenciar. Liderar o “NÓS”.


Liderança progressiva na vida profissional e pessoal

 

Finalmente, se quisermos e pudermos na nossa vida profissional e social, tentar projetar-nos nos círculos mais afastados, numa liderança mais abrangente, onde a capacidade de influência e controlo pode atingir patamares mais exteriores e com menor ligação pessoal ao centro (EU). É um desafio, por exemplo, para quem gere uma organização empresarial com os contactos com a concorrência, clientes, fornecedores, etc. Para quem preside a uma associação, com os múltiplos contactos externos para promover ações especificas na sua área de atuação, ou mesmo um líder de um partido político, com os contactos com os eleitores, oposição e todo um conjunto de agentes fora da sua equipa/organização. Mas também, numa perspetiva mais “micro”, podem ser as relações interpessoais que cada um tem na sua vida, por exemplo quem contacta com o público frequentemente nas suas funções profissionais. Em suma, liderar o “ELES”.

No entanto, mesmo no caso de termos um percurso bem sucedido e levarmos os nossos círculos de influência a patamares muito exteriores ao nosso “EU”, não devemos esquecer esta frase de Cesário Verde:

 

“Se eu não morresse, nunca! E eternamente buscasse e conseguisse a perfeição das cousas!”  
 

 

Nesta frase estão duas coisas que são negadas à humanidade: A Perfeição e a Eternidade. Sabendo nós destas duas premissas, temos de ter sempre a humildade em procurar aprender ao longo da nossa vida e desenvolver as nossas capacidades para sermos melhores e atingir os nossos objetivos. 

 

 

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da autoria de:
José Antas

Licenciado em Gestão de Recursos Humanos (ISLA - Santarém), Pós-graduado em História, Defesa e Relações Internacionais (Academia Militar e ISCTE) e Pós-graduado em Liderança de Pessoas e Organizações (Academia Militar). Profissionalmente, foi Oficial contratado na Força Aérea Portuguesa e atualmente é perito forense no Laboratório de Polícia Científica, tendo passado pelas disciplinas de Lofoscopia, Escrita Manual e Contrafação de Moeda. No meio académico tem vindo a especializar-se na área de Liderança, relacionamento interpessoal, desenvolvimento pessoal e relações internacionais. Foi investigador no Centro de Investigação da Academia militar (CINAMIL) de 2016 a 2021, e é membro do Centro de Investigação Joaquim Veríssimo Serrão (CIJVS) desde 2014 e conselheiro da Associação de Estudos de Segurança e Defesa Europeia - EuroDefense Portugal - desde 2017 até à atualidade.

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