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Dia Mundial da Internet: conectividade, desafios e oportunidades
Saiba como a literacia digital, a Cibersegurança e a inteligência artificial podem fortalecer a sua organização, reduzir riscos e preparar equipas para desafios e oportunidades do digital.
Na data em que celebramos o Dia Mundial da Internet, importa refletir sobre o impacto profundo desta rede global na sociedade, na economia e no quotidiano profissional.
Desde a sua génese, a internet evoluiu para um ecossistema indispensável, que interliga pessoas, ideias e sistemas em tempo real.
Atualmente, mais do que nunca, exige-se um olhar crítico e informado sobre os desafios, as ameaças emergentes e as oportunidades que moldam o nosso presente e futuro profissional.
A Internet nasceu em plena Guerra Fria, com o projeto ARPANET, nos Estados Unidos, para garantir a comunicação descentralizada entre entidades militares. Décadas mais tarde, com a introdução da World Wide Web, por Tim Berners-Lee, abriu-se caminho a uma revolução sem precedentes no acesso à informação.
Atualmente, a Internet é a base da globalização digital. Redefine formas de trabalho, modelos de negócio, sistemas educativos e até dinâmicas sociais. Da simples consulta de dados à Inteligência Artificial generativa, a internet expandiu-se de forma exponencial - e continua em ascensão.
De acordo com o relatório “Digital 2025 Portugal”, mais de 90% da população portuguesa tem acesso à internet, sendo que mais de 80% utiliza redes sociais. Aplicações como o WhatsApp, o Facebook e o Linkedin são plataformas incontornáveis, tanto em contextos pessoais como profissionais.
O período pandémico veio reforçar esta transição digital: o teletrabalho, a formação à distância e o e-commerce tornaram-se parte do novo normal. Empresas de todas as dimensões reconheceram a importância de investir não só em tecnologia, mas também em Cibersegurança e na capacitação digital.
A omnipresença da internet trouxe consigo vulnerabilidades estruturais. À medida que crescemos em conectividade, expomo-nos a riscos cada vez mais sofisticados: desde ataques cibernéticos a campanhas de desinformação, passando por fraude digital e manipulações algorítmicas.
Neste cenário, a literacia digital assume-se como uma competência transversal e essencial. Saber distinguir fontes fidedignas, proteger dados pessoais, compreender os fundamentos da privacidade digital e navegar criticamente em ambientes online são competências exigidas a qualquer profissional do século XXI.
A aceleração digital e a adoção massiva de novas tecnologias exigem uma adaptação e atualização continua. Atualmente, destacam-se as cinco tendências estruturantes:
Estas tendências obrigam os profissionais a manterem-se atualizados, através de formação contínua em áreas como Cibersegurança, Inteligência Artificial, Data Science, Proteção de Dados e Gestão de Sistemas de Informação.
As Pequenas e Médias Empresas continuam a ser alvos preferenciais de ataques informáticos., muitos vezes por subestimarem o seu grau de exposição. A perceção de que são “demasiado pequenas para serem atacadas” tem-se revelado um erro dispendioso. A ausência de medidas básicas de proteção pode comprometer seriamente a continuidade do negócio.
Medidas como utilização de firewalls, autenticação multifator e planos de contingência são essenciais. No entanto, mais do que tecnologia, é necessária formação especializada em Cibersegurança, transversal a todas as áreas da empresa e não só limitada aos departamentos de TI.
Ao mesmo tempo, a Inteligência Artificial (IA) assim papel ambíguo. Se por um lado representa uma aliada poderosa – ao permitir detetar automaticamente padrões suspeitos, prever comportamentos de risco e responder em tempo real a ameaças -, por outro, abre também novas portas ao cibercrime. Os algoritmos podem ser explorados por atacantes para lançar ataques automatizados, criar conteúdos falsos (deepfakes) ou manipular dados com elevada sofisticação.
Urge, portanto, a necessidade de capacitar os profissionais com formação integrada em IA e Cibersegurança, centrada numa atuação ética, proativa e informada. Este investimento torna-se particularmente relevante num cenário em que o cibercrime já não és apenas uma ameaça latente, mas uma realidade concreta, global e em mutação constante.
Ataques de phishing, ransomeware, DDos e técnicas de engenharia social estão entre os mais recorrentes e impactantes. As suas consequências estendem-se muito além da esfera técnica – afetam a reputação, a confiança e a própria sobrevivência das organizações.
A resposta exige uma abordagem holística, em que todos os departamentos compreendam o seu papel na proteção digital da organização.
Numa era em que todos somos emissores e recetores de informação, a cidadania digital tornou-se uma responsabilidade comum.
Saber comunicar com respeito, reconhecer manipulações, proteger a identidade digital e agir com consciência crítica são competências essenciais.
Neste contexto, torna-se essencial compreender o conceito de pegada online: o rasto de dados, ações e interações que molda a reputação digital de indivíduos e organizações.
A pegada online impõe novos desafios a profissionais e organizações, exigindo:
Num ecossistema hiperconectado, gerir estrategicamente a presença digital é essencial para a integridade, a competitividade e o crescimento sustentável.
Assinalar o Dia Mundial da Internet é reconhecer o seu impacto transformador, mas também as suas vulnerabilidades.
Num contexto digital cada vez mais acelerado, hesitar é perder terreno — e só se destacam as organizações que reconhecem o conhecimento como um ativo estratégico e investem em equipas capazes de antecipar tendências, gerir riscos e identificar oportunidades.
Conheça a oferta formativa do Instituto CRIAP em Cibersegurança, Inteligência Artificial e Cibercrime.
Nesta Especialização Avançada, os participantes desenvolvem uma visão integrada e aprofundada da cibersegurança e do cibercrime, cruzando competências técnicas, legais e estratégicas. Ao longo da formação, são exploradas temáticas como os principais vetores de ataque, investigação forense digital, análise situacional, cyber intelligence e perfil criminal.
Esta Especialização Avançada oferece conhecimentos abrangente em Cibercrime e Cibersegurança, combinando fundamentos técnicos, legais e estratégicos. Explora temas cruciais como segurança da informação, inteligência cibernética, resposta a incidentes, forense digital e enquadramento jurídico nacional e internacional.
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Neste curso, os participantes adquirem competências fundamentais para proteger pequenas e médias empresas contra as ameaças do mundo digital. A formação aborda os principais tipos de ciberataques, estratégias de mitigação de riscos, políticas de segurança e ferramentas técnicas como firewalls, antivírus e autenticação de dois fatores. Os formandos são preparados para implementar medidas eficazes de proteção, formar equipas internas e desenvolver planos de resposta a incidentes.
Este Curso capacita os participantes a gerir e reduzir a sua pegada online, através da identificação de riscos, eliminação de dados pessoais e adoção de boas práticas de privacidade digital. Ideal para quem pretende proteger a sua identidade e navegar com maior segurança.
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Investir na sua formação e na aquisição de competências digitais é o passo certo para se manter atualizado e abraçar oportunidades de progressão de carreira.