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Dia da Segurança Informática: boas práticas de segurança digital para profissionais de Saúde e Psicologia
Proteja dados clínicos com confiança: descubra estratégias simples e eficazes para fortalecer a segurança digital na Saúde e Psicologia.
No Dia da Segurança Informática, torna-se essencial recordar que a proteção de dados não é apenas uma exigência técnica, mas uma responsabilidade ética fundamental para todos os profissionais de Saúde e Psicologia.
Neste contexto, compreender os desafios, práticas e estratégias de segurança digital é mais do que uma competência tecnológica, é uma parte central da prestação de cuidados de qualidade.
Este artigo reúne orientações práticas e essenciais para reforçar a segurança no quotidiano clínico.
A digitalização transformou profundamente o setor da Saúde e da Psicologia, trazendo maior eficiência, agilidade e possibilidades de inovação. No entanto, também introduz novos desafios e riscos que exigem atenção constante.
A cibersegurança refere-se ao conjunto de práticas, processos e tecnologias destinados a proteger sistemas, dados e redes contra acessos não autorizados, ataques e interrupções.
No setor da Saúde e Psicologia, onde informações sensíveis de pacientes são armazenadas e compartilhadas diariamente, a cibersegurança não é apenas uma questão tecnológica, mas uma necessidade ética e profissional.
Com o aumento do trabalho remoto, consultas online e troca de dados entre diferentes organizações, os criminosos digitais têm desenvolvido constantemente novas técnicas para explorar vulnerabilidades.
Todos os anos, o número de ciberataques tem vindo a crescer, tornando imperativo que as instituições adotem programas de proteção adaptáveis e proativos.
Para se manterem seguras frente a estas ameaças em constante evolução, as organizações precisam compreender que a cibersegurança é um esforço contínuo e multidimensional.
O RGPD (Regulamento Geral sobre a Proteção de Dados) é a legislação europeia que define regras sobre a recolha, armazenamento e partilha de informações pessoais e sensíveis.
Este regulamento exige consentimento explícito dos pacientes, limitação do uso dos dados e garante direitos como o acesso e a eliminação da informação sempre que solicitado.
Para além disso, o código deontológico reforça a responsabilidade dos profissionais em manter a confidencialidade e a integridade dos dados clínicos.
Cumprir estas normas ajuda a reduzir riscos de fugas de informação e penalizações, além de reforçar a confiança entre profissionais e pacientes.
No setor da Saúde e da Psicologia, os dados dos pacientes estão constantemente expostos a diferentes tipos de ameaças. Entre os fatores de risco mais comuns, destacam-se:
Para proteger os dados clínicos, é essencial adotar múltiplas medidas que combinem tecnologia, processos e consciencialização dos profissionais. Entre as estratégias mais eficazes estão:
Hábitos digitais seguros para profissionais de Saúde e Psicologia
Para além das medidas organizacionais, os profissionais devem adotar hábitos digitais diários que aumentem a sua própria segurança e a dos dados dos pacientes.
Praticar estas rotinas simples no dia a dia ajuda a reduzir riscos e a manter a confidencialidade das informações clínicas:
O Instituto CRIAP disponibiliza cursos de cibersegurança focados na proteção de dados clínicos e prevenção de ataques digitais. As formações combinam teoria e prática, preparando os participantes para atuar de forma segura no contexto clínico.
A Especialização Avançada em Cibersegurança e Cibercrime é destinada a profissionais de saúde e de psicologia que pretendem aprofundar competências na proteção de dados e na prevenção de ataques digitais.
Esta formação aborda as boas práticas criminais e administrativas em cibersegurança, explora as motivações do cibercrime e o enquadramento legal aplicável, e ensina a identificar mecanismos de recolha de informação, atores maliciosos e métodos de ataque.
Os participantes aprendem ainda a elaborar políticas de resposta a ciberataques, consolidando conhecimentos e desenvolvendo competências práticas que fortalecem a proteção das suas organizações e promovem uma atuação segura e informada no contexto digital
O Curso de Práticas de Cibersegurança Médica é uma oportunidade para profissionais de saúde e psicologia compreenderem os riscos digitais específicos do setor e adotarem medidas eficazes de proteção de dados e dispositivos médicos. A formação ensina a reconhecer ameaças, implementar estratégias de segurança no dia a dia clínico e desenvolver a cultura de cibersegurança junto das equipas.
Ao concluir este curso, os profissionais estarão mais preparados para responder a ciberataques, proteger informações sensíveis e integrar boas práticas digitais no seu trabalho quotidiano, promovendo cuidados mais seguros e eficientes.