10 atitudes para aumentar a sua autoestima

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10 atitudes para aumentar a sua autoestima

Na prática clínica, deparamo-nos constantemente com demandas relacionadas à baixa autoestima, evidenciando a importância de falarmos sobre o assunto e promover técnicas para fortalecer a autoconfiança.

A autoestima ou valor dado a cada pessoa por si mesma é fundamental para o bem-estar mental e físico de qualquer um, já que a autoaceitação se reflete em cada aspeto da vida. Fala-se imensas vezes sobre autoestima, autoconfiança, autoconhecimento e muitos outros “autos” que interferem diretamente na maneira como nos comportamos, agimos e pensamos no dia a dia.

 

 

o que é autoestima?

 

 

A autoestima é a forma como nós mesmos nos sentimos todos os dias. Para isso contribui o saber se se está satisfeito consigo próprio e o que se pode fazer para melhorar, gostar mais de si próprio e autovalorizar-se. Uma boa autoestima resulta numa autoaceitação ao invés de uma autorejeição.

 A formação da autoimagem é um reflexo das identificações e dos registros emocionais guardados desde as relações da infância, junto com os potenciais psíquicos que trazemos ativados desde o nascimento, tendo em conta o contexto familiar. Isto é, um determinado núcleo familiar vai contribuir para um ego mais equilibrado ou menos equilibrado consoante o amor e a autoestima existente. O narcisismo primário é uma condição natural e fundamental na vida do ser humano. Gostar de si mesmo é ter uma boa autoestima, processo fundamental para se ter um ego equilibrado.

 

 

Autoestima na Infância

 

 

Uma criança para constituir a sua autoestima vai precisar, antes de tudo, de ser amada pelos que a rodeiam. A partir desse afeto, ela vai sentir-se com valor para depois dar ela própria o afeto aos outros. A autoestima determina se os comportamentos são mais construtivos ou destrutivos. Todos os acontecimentos na vida de um indivíduo podem afetar e influenciar os comportamentos pessoais de forma negativa ou positiva, dependendo do modo de o sujeito pensar e sentir. Estes acontecimentos vão contribuir para a presença de uma autoestima elevada ou baixa.

 

 

Os pilares da autoestima

 

 

Apesar de equivocadamente ser confundido por algumas pessoas, um bom nível de Autoestima nada tem a ver com arrogância. Na verdade, arrogância é de fato o oposto da verdadeira Autoestima. Aqueles que têm uma Autoestima saudável sentem alegria em ser quem são, sem a necessidade de se comparar, como acontece com os indivíduos arrogantes. Os pilares da Autoestima são, os aspetos mais importantes para a construção de uma Autoestima saudável. Os pilares não são conceitos, e sim práticas e atitudes positivas

 

 

Autoaceitação

Uma postura positiva com relação a si mesmo como pessoa. Isso inclui elementos como estar satisfeito e de acordo consigo mesmo, respeito a si próprio, ser “um consigo mesmo” e se sentir em casa no próprio corpo;

 

 

1. Elimine a culpa

Um dos principais motivos para uma baixa autoestima é o sentimento constante de culpa. Seja por não estar a fazer algo ou por aquilo que foi feito, é muito comum segurarmos a sensação de que somos culpados pela vida que levamos.

Contudo, procure eliminar esse sentimento, abraçando cada vez mais a leveza de sermos seres livres e que, se estamos a agir de forma prejudicial para nós ou para o outro, a oportunidade de mudança está presente a cada novo segundo.

 

 

2. Não se compare com os outros

O mundo em que vivemos é sustentado pela competitividade. Faz nos acreditar que o nosso próprio sucesso pessoal ou profissional só será alcançado quando superarmos o de outras pessoas. Deixe as comparações todas de lado. A alegria de uma pessoa não é a mesma da outra, como sofrimento. Quando se trata da vida, não existe base de comparação: faça o que te faz bem.

 

 

3. Não generalize suas experiências

Não é porque você cometeu um erro no passado que agora irá cometê-lo novamente. Os conceitos que criaram para nós ou que nós mesmos criamos são isso mesmo, simples conceitos. Assim sendo, podemos movimentarmo-nos o tempo todo e visualizar as situações dessa forma ajuda para que esse movimento se torne mais natural, mais leve.

 

 

4. Confie em si mesmo

Não espere que os outros te deem a motivação necessária para agir. Ou seja, encontre forças em si para confiar nos seus movimentos e levar sua vida para onde você deseja. Assim, é muito mais fácil conseguir alcançar seus objetivos quando sua mente já está inclinada em acreditar no seu sucesso.

 

 

5. Seja mais compassivo com seus erros

Não foi dessa vez? Não deixe que um erro cometido seja razão para que você desanime. Assim, se você consegue perdoar os outros, precisa conseguir perdoar a si mesmo também. Desenvolver um olhar compassivo para suas atitudes vai te fazer viver melhor.

 

 

6. Entenda o que funciona para você

O que te faz se sentir mais autoconfiante é praticar um exercício? Aprender algo novo? Fazer alguma atividade em que você já tem domínio? Ter um contato mais próximo com uma comunidade? Praticar a solidariedade? Assim, encontre o que funciona para a sua situação e volte a isso sempre que sentir sua autoestima diminuindo.

 

 

7. Seja sincero consigo mesmo

Da mesma forma que mentir para os outros é prejudicial, mentir para nós mesmos também nos faz cair em situações danosas. Por isso, seja sincero com suas dificuldades e facilidades.

Assim, abrace suas fraquezas e suas forças, alimentando o equilíbrio da mente com relação à cada uma delas, sem se entregar ao narcisismo e sem se abalar pela autocrítica excessiva.

 

 

8. Comece a agradecer

Ser grato tem a força de cultivar melhores experiências. Quando notamos todo o bem que há ao nosso redor, especialmente o bem que há dentro de nós e nas ações que fazemos no mundo, somos mais felizes e conseguimos nos impulsionar para melhores atitudes.

 

 

9. Comemore suas vitórias

Certamente sua vida não foi só feita a partir de erros. Só o fato de você existir e estar vivo já é uma vitória para ser comemorada. Faça com que cada novo objetivo alcançado seja um impulso positivo e contente, que te leve em direção de seu equilíbrio físico e mental.

 

10. Viva o presente

O mais importante ato de crescimento da autoestima é viver no agora. Não importa o que já foi feito ou o que irá acontecer. Viver no presente é o melhor presente que você pode dar a si.

 

 

Como a inteligência emocional pode ajudar na autoestima?

 

 

Os benefícios do desenvolvimento da inteligência emocional para a autoestima são o controle sobre os pensamentos, a melhoria do conceito sobre si mesmo, identificar problemas nas pessoas que estão ao redor para se distanciar sempre que necessário.

O Instituto CRIAP possui uma oferta para profissionais que queira explorar o âmbito da inteligência emocional e desenvolver estratégias de intervenção em problemas de autoestima, como a Especialização Avançada em Inteligência Emocional e Saúde Mental.

                  

 

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