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Intervenção Psicopedagógica no Contexto Educativo
A elevada incidência de perturbações do desenvolvimento, do comportamento e da aprendizagem que se verifica na população infantil requer uma intervenção especifica e adequada às necessidades de cada criança.
Estima-se que a incidência das perturbações do desenvolvimento e do comportamento nas crianças varie entre 15 a 18% da população infantil. Já a prevalência de perturbações da aprendizagem pode variar entre 2 a 10% da população escolar.
A aprendizagem é caracterizada pela combinação de diferentes aptidões tais como, as capacidades visuais e auditivas, a atenção, a memória e a capacidade de solucionar problemas. Determinados fatores neurológicos comprometem a capacidade de adquirir estas competências e prejudicam o processo de aprendizagem, verificando-se dificuldades através da escrita, da leitura e/ou do cálculo. As Perturbações da Aprendizagem consistem precisamente na complexidade em desenvolver estas capacidades e podem variar consoante a dificuldade apresentada pela criança:
Por sua vez, as Perturbações Comportamentais variam mediante os sintomas que a criança manifesta e podem ser definidas como as dificuldades comportamentais e emocionais que estas apresentam. Segundo a American Psychological Association, as Perturbações do Comportamento caracterizam-se por um padrão comportamental persistente e repetitivo no qual são violados direitos básicos de terceiros ou importantes regras e condutas sociais próprias da idade do individuo. Estas têm um impacto significativo no desenvolvimento e comportamento da criança bem como nos contextos familiares, sociais e escolares em que esta se insere.
Somos muitas vezes interpelados por profissionais da educação que, na sua prática quotidiana, se sentem “desamparados” por não saberem o que fazer para potenciar a aprendizagem de alunos com certo tipo de necessidades educativas. Percebe-se que as abordagens que utilizam, numa base tentativa-erro, não têm a eficiência desejada e que, apesar do empenho colocado no que fazem, os resultados não são muito satisfatórios.
Muitos alunos que frequentam o ensino básico e secundário, apesar das capacidades cognitivas que possuem, revelam dificuldades de aprendizagem e não progridem adequadamente nos conteúdos que a escola lhes oferece. Havendo perturbações do desenvolvimento e ou da aprendizagem, gerais ou específicas, ou alterações no domínio comportamental, necessitam de um envolvimento educativo adequado, isto é, as estratégias, as atividades e os recursos dirigidos às suas necessidades e caraterísticas terão de ser diferenciados. O que implica que os profissionais possuam conhecimentos teóricos e teórico-práticos sobre o que os caracteriza especificamente, sobre como proceder à avaliação compreensiva dos alunos, bem como dos seus contextos educativos e como intervir no sentido de levar os alunos a ultrapassarem as suas dificuldades e obter resultados satisfatórios na comunicação, participação e aprendizagem.
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