O que é Psicologia Infantil?

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O que é Psicologia Infantil?

A Psicologia Infantil é um ramo da ciência que trata das questões psíquicas de crianças. Assim, essa especialidade investiga e analisa o comportamento dessa faixa etária. O estudo inclui questões de cognição, de perceção, de aflições emocionais, das condições sociais e até mesmo físicas.

Os pais sempre se preocupam com a alimentação e com o desenvolvimento físico dos filhos. No entanto, tão importante quanto o crescimento e a evolução das funções motoras, são o aspeto emocional e cognitivo das crianças. É nesse cenário que entra a Psicologia Infantil, um ramo das ciências psicológicas voltado para entender o funcionamento psíquico dos pequenos.

 

A criança passa por vários estágios de desenvolvimento que influenciam tanto as suas ações quanto a sua perceção de mundo. Qualquer desvio no processo natural de amadurecimento pode desencadear entraves psicológicos.

 

As dificuldades e conflitos mentais afetam a capacidade adaptativa das crianças da mesma forma como acontece com os adultos. Como consequência, pode haver prejuízos no comportamento, na convivência com amigos e familiares e no desempenho escolar dos pequenos.

 

 

5 benefícios da Psicologia Infantil

 


 

1.     Alívio para o sofrimento da criança

 

A Psicologia Infantil procura dar um suporte para a criança no sentido de fazer com que ela retome para o caminho de um desenvolvimento saudável. Essa atividade também abrange o aconselhamento dos pais para que o processo terapêutico tenha continuidade no lar.

 

O profissional que atua nesse segmento precisa saber como proporcionar à criança um clima seguro, aconchegante e estável. Desse modo, o psicólogo aprende a comunicar da maneira mais adequada a essa idade e a observar com muita atenção as falas e condutas que passam despercebidas pelos menos informados.

 

Com toda essa técnica, laços de confiança vão sendo estabelecidos entre o pequeno paciente e o terapeuta. Assim, por meio de diálogos, jogos lúdicos, desenhos, imposição de limites, entre outros métodos, o profissional conduz a criança a um comportamento mais benéfico. Dessa forma, ela pouco a pouco consegue superar seus bloqueios, o que é um grande alívio para seus sofrimentos.

 

2.     Descoberta das causas de comportamentos atípicos

 

É muito frequente, no processo de desenvolvimento infantil, que haja algum distúrbio ou desorganização na forma de agir de um menino ou menina. Esse desarranjo pode se manifestar de diversas formas, como mudança brusca no jeito de ser ou, então, o aparecimento de inúmeras barreiras no processo de aprendizagem. Por isso, a Psicologia Infantil é essencial no trabalho com educação.

 

Também é comum o excesso de timidez, a incapacidade ou o embaraço para se relacionar. Quando a criança demonstra ter problemas de convívio social e de conduta, é uma evidência de que ela vai precisar da Psicologia Infantil, que pode ser um fator decisivo para uma vida adulta tranquila.

 

Essa alteração no modo de agir vale tanto para crianças desafiadoras e opositoras como para aquelas mais retraídas, com muita relutância para demonstrar o que sentem. Em geral, esse ramo da Psicologia atende pequenos de 3 a 11 anos, mas isso não é uma regra fixa.

 

3.     Suporte aos professores e ao aprendizado dos pequenos

 

O estudo do comportamento das crianças já trouxe inúmeras conclusões e técnicas a respeito da aprendizagem. Por exemplo: fazer um debate com os pequenos sentados em carteiras em círculo desperta mais o interesse deles. Afinal, eles conseguem olhar uns para os outros, e isso aumenta os vínculos e a socialização. O professor deve também integrar essa mesa redonda para que todos fiquem no mesmo nível e haja mais liberdade de expressão.

 

4.      Reforço nas aptidões de psicólogos, educadores e outros profissionais

 

O caráter e a personalidade das pessoas desenvolvem-se na infância, justamente no período da aprendizagem escolar. Nesse sentido, todas as experiencias são importantes e preponderantes para o futuro.

 

É justamente nesse ponto que entra a Psicologia Infantil e a Pedagogia, que são fundamentais para o crescimento saudável. O primeiro profissional vai trabalhar, por meio de sessões de terapia, todos os eventuais conflitos e intervir em possíveis traumas que poderão desenvolver patologias no futuro. Já o Educador além de complementar essa atuação do psicólogo, pode também estar envolvido na deteção dos primeiros sinais de que algo não está bem, pois no fundo, a criança acaba por vezes por passar mais tempo com os educadores de infância do que propriamente com os pais.

 

Acarreta por isso uma responsabilidade extra também na educação e na identificação de comportamentos erráticos ou atípicos por parte das crianças. Ambas as profissões têm papeis preponderantes na saúde mental destas jovens crianças.

 

 5.      Orientação direcionada aos pais

 

Grande maioria dos quadros de desordem emocional infantil é agravada pela conduta dos próprios pais. A luta constante que o pai sente que o filho “está bem”, “é uma fase”. A negação pode ser um forte problemática que deixa a criança numa situação talvez irreversível no futuro.  Assim a Psicologia Infantil é também necessária para uma melhor orientação dos pais, em saber como agir e como oferecer o melhor suporte emocional possível. 

 

 

Psicólogo Infantil: Quando Recorrer?

 

 

O psicólogo infantil é um profissional especializado que pode ser um importante aliado na promoção do desenvolvimento harmonioso das crianças. Um trabalho terapêutico atempado desbloqueia rapidamente estas questões e a própria criança tem a fabulosa capacidade de continuar o seu desenvolvimento de uma forma harmoniosa.

 

Se a criança não tiver esta ajuda para desbloquear o que precisa para a continuação do seu desenvolvimento, os seus sintomas vão piorando podendo mesmo criar um quadro de Hiperatividade, Conduta Desafiante Opositora ou mesmo ficar com características Autistas.  Para estes Psicólogos Infantis o truque está na conectividade que criam com as crianças através do usa da mesma “língua”, apostam em jogos, livros e brincadeiras, ou seja, tudo que induza a mesma linguagem e que lhes permita uma melhor intervenção. 

 

 

Como perceber se uma criança precisa de psicoterapia?

 

 

São muitos os motivos que fazem uma pessoa necessitar de psicoterapia, porém, pode detetar especialmente quando o seu filho passar por “alguma dificuldade” que nem o pai nem a criança conseguem lidar natural e fluentemente. Outras vezes, o encaminhamento à psicoterapia pode ser feito por outros profissionais da área da saúde como pediatra, psiquiatra, fisiologista, fisioterapeuta, neurologista, entre outros, ou pela escola. O Instituto CRIAP esteve à conversa com o famoso Neuro pediatra Dr. Nuno Lobo Antunes no Webinar -  Psicopatologia da Criança e do Adolescente onde discutimos vários patologias associadas ao desenvolvimento da criança. Se quiser pode também aprofundar o seu conhecimento através da nossa Especialização Avançada em Psicopatologia da Criança e do Adolescente.

 


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