A 18 de julho assinala-se o Dia Internacional Nelson Mandela, uma data proclamada pela Assembleia Geral das Nações Unidas em 2009, em homenagem ao líder sul-africano que dedicou a sua vida à luta pela liberdade, igualdade e dignidade humana. Este é um dia de apelo à ação, especialmente para profissionais que aspiram a transformar o mundo através da
educação, da
mediação de conflitos e da promoção dos direitos humanos.
Um exemplo de liderança
Nelson Mandela tornou-se um símbolo global de resistência pacífica, justiça e reconciliação. A sua capacidade para liderar a África do Sul numa transição pacífica do apartheid para a democracia não foi apenas um feito político, foi um exemplo magistral de
mediação de conflitos em larga escala.
• Enfrentou décadas de prisão sem renunciar aos seus princípios;
• Optou pelo diálogo em vez da retaliação;
• Construiu pontes onde outros viam muros.
Mandela mostrou que o verdadeiro poder reside na escuta ativa, no respeito mútuo e na construção de consensos, valores que hoje são fundamentais em contextos de mediação, seja em ambientes escolares, empresariais ou comunitários.
A educação como ferramenta de transformação
Para Mandela, “a educação é a arma mais poderosa que podemos usar para mudar o mundo”. Esta afirmação transcende contextos e mantém-se atual, lembrando-nos de que a educação é um motor essencial de mudança social, cultural e política. Não se trata apenas de aprender factos ou adquirir competências, mas de cultivar consciência crítica, responsabilidade cívica e empatia.
A educação promove a
igualdade ao oferecer a todos, independentemente da sua origem, a possibilidade de participar ativamente na sociedade. Torna-se uma alavanca para quebrar ciclos de
exclusão e desigualdade, capacitando indivíduos a questionar injustiças, a defender os seus direitos e a respeitar os direitos dos outros.
• A
mediação de conflitos, quando integrada nos contextos educativos, ensina o valor do diálogo e da escuta ativa desde cedo.
• A abordagem dos direitos humanos nas escolas e comunidades fomenta práticas mais justas, inclusivas e participativas.
• A educação transformadora desafia visões limitadas do mundo, estimula o pensamento crítico e prepara os cidadãos para agir localmente com consciência global.
Educar, neste sentido, é muito mais do que instruir: é formar indivíduos livres, informados e comprometidos com um mundo mais justo.
É precisamente esse o legado de Mandela. Acreditar que, através do conhecimento e da consciência, é possível reconstruir sociedades mais humanas.
O papel dos profissionais na construção de uma sociedade mais justa
A formação em áreas como a mediação de conflitos, a educação para os direitos humanos e a cidadania ativa permite:
• Facilitar o diálogo entre partes em conflito.
• Prevenir situações de injustiça e discriminação.
• Contribuir para a construção de comunidades mais coesas.
Responsabilidade social e ética no exercício profissional
O exemplo de Nelson Mandela relembra que o impacto de um profissional vai muito além das competências técnicas. Cada decisão tomada, cada interação e cada política implementada podem reforçar ou contrariar valores de justiça, equidade e inclusão.
Profissionais conscientes do seu papel social tendem a integrar preocupações éticas no seu trabalho, contribuindo para organizações mais responsáveis e comunidades mais resilientes. O exercício de qualquer profissão deve, por isso, ser acompanhado por uma reflexão constante sobre o seu impacto humano e social.
É nesse contexto que a formação contínua se revela um recurso valioso. Aprofundar conhecimentos em áreas como a mediação de conflitos, os direitos humanos, a intervenção social ou a educação crítica permite não só atualizar práticas profissionais, como reforçar um compromisso ético com a transformação social.
Disponibilizamos formações especializadas que acompanham os desafios atuais das profissões e apoiam quem deseja contribuir, de forma consciente, para um futuro mais justo, cooperativo e humano. Porque investir em conhecimento é, também, uma forma de agir com responsabilidade.
Especialização Avançada em Mediação de Conflitos
Esta formação tem como objetivo preparar profissionais para o exercício qualificado da mediação de conflitos, tanto em contextos pessoais como profissionais. Reconhecida pelo Ministério da Justiça, capacita os participantes para atuarem como mediadores/as civis, promovendo o diálogo e a resolução colaborativa de litígios.
Ao longo do curso, os formandos irão conhecer os principais meios alternativos de resolução de conflitos, desenvolver competências práticas de mediação e negociação, e refletir criticamente sobre os modelos de gestão de disputas existentes. Com uma abordagem aplicada e orientada para a prática, esta especialização oferece as ferramentas essenciais para intervir de forma ética, eficaz e construtiva em diferentes contextos sociais e institucionais.
Especialização Avançada em Empoderamento e Inclusão Social
Esta formação tem como objetivo capacitar profissionais para promover a inclusão plena de pessoas com deficiência em diversos contextos sociais, educativos e laborais. Com uma abordagem centrada nos princípios da autodeterminação, da equidade e da justiça social, a especialização oferece ferramentas para superar barreiras, combater preconceitos e criar ambientes verdadeiramente inclusivos.
Ao longo do curso, os participantes irão desenvolver competências para identificar obstáculos à participação ativa, aplicar estratégias de promoção da autonomia e colaborar na construção de contextos mais acessíveis, acolhedores e respeitadores da diversidade.