Dia Mundial da Justiça Internacional

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Dia Mundial da Justiça Internacional

Descubra como o Dia Mundial da Justiça Internacional reforça a importância da justiça, dos Direitos Humanos e da igualdade nas práticas profissionais.

No dia 17 de julho, assinala-se o Dia Mundial da Justiça Internacional. Uma data que marca o nascimento do Tribunal Penal Internacional e, com ele, o reforço de um compromisso coletivo: combater a impunidade e defender os Direitos Humanos em todo o mundo.
 
Para os profissionais que atuam em áreas como o direito, a psicologia, o serviço social, a saúde ou a segurança, esta data não é apenas simbólica, é um convite à reflexão e à ação.
 
 

Justiça internacional: mais próxima do que parece

 
Muitas vezes associamos a justiça internacional a contextos distantes, como zonas de guerra ou tribunais em Haia.
 
No entanto, o impacto das normas internacionais é sentido diariamente em várias profissões. Seja na proteção de vítimas, no trabalho com migrantes, na defesa de direitos laborais ou na promoção da igualdade de género, os princípios que orientam a justiça internacional são transversais a múltiplas áreas.
 
Estes princípios incluem:
 
• A dignidade humana como valor central
• A igualdade de todos perante a lei
• A responsabilização por atos lesivos, mesmo em contextos complexos
• A reparação simbólica e prática às vítimas
• A cooperação entre instituições e Estados
 
 

O papel da justiça na promoção dos Direitos Humanos e igualdade 

 
Garantir o respeito pelos Direitos Humanos é uma missão transversal. Médicos, psicólogos, juristas, assistentes sociais e técnicos de intervenção partilham este desígnio.
 
Conhecer os fundamentos e os instrumentos jurídicos internacionais é essencial para que as suas práticas diárias estejam alinhadas com os princípios universais de justiça.
 
A igualdade é construída. Para os profissionais, isso significa compreender os mecanismos de discriminação sistémica, desafiar práticas excludentes e integrar nos seus contextos de trabalho uma abordagem equitativa. 
 
 

Como as organizações podem integrar a justiça na sua cultura?

 
A justiça internacional não diz respeito apenas a tribunais ou a decisões governamentais. Também se reflete na forma como as organizações tratam os seus colaboradores, os seus utentes e a comunidade envolvente.
 
Algumas boas práticas que podem ser adotadas incluem:
• Criar códigos de conduta alinhados com os Direitos Humanos
• Promover formação interna sobre igualdade, diversidade e ética
• Implementar canais de denúncia acessíveis e seguros
• Estimular uma cultura de responsabilização e transparência
• Reconhecer a importância do bem-estar emocional nas equipas
 
Estas práticas não substituem a justiça formal, mas criam um ambiente onde ela se torna natural e quotidiana.
 
 

A formação contínua na justiça internacional

 
A justiça internacional está em constante evolução. Novos crimes, como o ecocídio, ganham relevância e os contextos de atuação tornam-se mais complexos, exigindo respostas rápidas, éticas e informadas. Neste cenário, a formação contínua é mais do que um recurso opcional, é uma obrigação profissional.
 
Manter-se atualizado sobre tratados e legislação internacional permite uma atuação mais rigorosa e consciente. Analisar casos reais, desenvolver competências como empatia, pensamento crítico e comunicação intercultural, e preparar-se para contextos de crise são aspetos essenciais para quem trabalha nesta área.
 
A formação contínua fortalece a capacidade de decisão, a segurança na prática profissional e o compromisso com uma justiça mais eficaz e humana.
 
Se atua nas áreas da educação, psicologia, serviço social, saúde, segurança ou intervenção comunitária e quer reforçar o seu compromisso com os Direitos Humanos e a justiça social, temos formações pensadas para si.
 
 

Curso em Inclusão e Cidadania nas Comunidades Ciganas

 
Este curso oferece uma abordagem prática e crítica sobre os desafios da inclusão das comunidades ciganas em Portugal. Visa desconstruir estereótipos, promover o diálogo intercultural e reforçar o respeito pelos Direitos Humanos.
Destina-se a profissionais de diversas áreas e foca-se na compreensão dos processos de exclusão, na valorização da identidade cigana e no desenvolvimento de estratégias de intervenção ajustadas à realidade social, com vista a uma maior equidade e coesão social.
 
 

Curso em Direito de Imigração e Nacionalidade

 
Este curso fornece uma base sólida sobre os quadros legais que regulam a imigração e a nacionalidade em Portugal, com foco nas mais recentes alterações legislativas. Permite compreender os diferentes tipos de vistos, autorizações de residência, regimes de regularização e os direitos dos migrantes, nomeadamente no acesso à saúde.
 
Destina-se a profissionais que lidam com questões migratórias, proporcionando uma abordagem prática e atualizada através da análise de casos reais.
 
 

Curso em Avaliação e Intervenção Psicossocial e Comunitária

 
Este curso capacita profissionais para atuarem em contextos comunitários, com base em modelos teóricos e práticas de intervenção centradas no bem-estar coletivo. Aborda o conceito de comunidade, os princípios da intervenção psicossocial e estratégias de implementação de programas comunitários.
 
Com uma abordagem prática e baseada em redes sociais e dinâmicas de grupo, a formação prepara os participantes para desenvolver projetos que promovam a justiça social, os direitos humanos e a participação ativa das populações.
 
No Dia Mundial da Justiça Internacional invista na sua formação e seja um agente ativo na promoção dos Direitos Humanos.