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Défice de Atenção, Perda de Memória ou Dificuldade de Aprendizagem? A Neuropsicologia Infantil Pode Ajudar!
Descubra como a Neuropsicologia Infantil pode ajudar a melhorar o desempenho escolar e contribuir para o sucesso emocional e o bem-estar das crianças.
Cada vez mais crianças em idade escolar apresentam sinais de défice de atenção, perda de memória ou dificuldade de aprendizagem. Estes sintomas podem não ser apenas uma fase transitória ou um reflexo de dificuldades pedagógicas: muitas vezes têm origem em alterações no desenvolvimento cognitivo e neurológico que merecem um estudo mais profundo.
Para os profissionais de saúde, especialmente psicólogos, médicos e terapeutas, identificar estes sinais precocemente pode fazer toda a diferença. Neste artigo, exploramos como a neuropsicologia infantil pode ser fundamental no diagnóstico e intervenção eficazes.
As dificuldades de aprendizagem podem ter múltiplas origens e manifestar-se de formas distintas, mas tendem a persistir apesar de um ensino adequado. Entre as mais comuns, destacam-se:
Estes quadros coexistem, frequentemente, com défice de atenção e dificuldades em memorizar, o que agrava ainda mais o desempenho escolar e o bem-estar emocional e geral da criança.
Os sintomas relacionados com a falta de atenção e a perda de memória podem ser subtis no início, mas tornam-se mais evidentes à medida que as exigências escolares aumentam. Eis alguns sinais típicos que podem levantar suspeitas clínicas:
Estes comportamentos, frequentemente interpretados como desleixo ou preguiça, podem esconder alterações neurológicas que requerem avaliação especializada.
Uma criança pode beneficiar de uma avaliação em neuropsicologia infantil quando apresenta um conjunto de sinais que se manifestam de forma persistente e em múltiplos contextos.
Dificuldades em manter a atenção, mesmo em situações motivadoras, esquecimentos frequentes de instruções e erros recorrentes na leitura, escrita ou cálculo, apesar de apoio educativo, são indicadores comuns.
Também merecem atenção as dificuldades no planeamento de tarefas, impulsividade significativa, problemas na socialização — como dificuldade em compreender regras ou emoções —, bem como a presença de fatores de risco neurológico, como prematuridade, epilepsia ou lesão cerebral.
Quando estes sinais se acumulam, a referenciação para avaliação neuropsicológica torna-se não só recomendável, mas essencial.
A neuropsicologia infantil é a área da psicologia infantil que estuda a relação entre o funcionamento cerebral e o comportamento da criança em idade de desenvolvimento.
A sua abordagem integra conhecimento do neurodesenvolvimento, da cognição e das emoções, permitindo avaliar como perturbações cerebrais — sejam elas estruturais, funcionais ou genéticas — se refletem em dificuldades escolares e comportamentais.
A avaliação neuropsicológica é um processo abrangente que inclui observação clínica, aplicação de testes padronizados (atenção, memória, linguagem, funções executivas), e recolha de informação junto da família e da escola. Com base nessa análise, o psicólogo infantil pode elaborar um plano de intervenção individualizado, focado nas reais necessidades da criança.
A atuação em neuropsicologia infantil permite uma intervenção mais eficaz, centrada na origem das dificuldades e não apenas nos sintomas.
Através do diagnóstico diferencial, é possível distinguir entre perturbações do neurodesenvolvimento e dificuldades pedagógicas transitórias. Esta abordagem permite identificar tanto fragilidades como pontos fortes no perfil cognitivo da criança, promovendo estratégias personalizadas de intervenção e reabilitação.
Além disso, o trabalho conjunto com a família e os professores facilita a implementação de adaptações adequadas no contexto educativo. Em última análise, a intervenção neuropsicológica melhora não só o desempenho escolar, mas também a autoestima, a motivação e a qualidade de vida da criança.
Se é profissional de saúde e deseja aprofundar a sua intervenção clínica junto de crianças com dificuldades de aprendizagem, atenção e memória, uma formação especializada em neuropsicologia pode ser o próximo passo.
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